Coordenação é missão
Por Andrea Jorge
Catequista coordenadora da Paróquia de Sant'Ana/ Santana do Riacho
Participante do IRPAC
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Inicio dizendo que ser coordenadora paroquial
de catequese é se sentir parte de uma equipe. Uma coordenadora não trabalha
sozinha, não tem méritos sozinha. É
preciso que o grupo confie em sua pessoa e trabalho, lhe tenha como suporte e
que haja com sinceridade.
Uma coordenadora, antes
de qualquer coisa, precisa ser humilde para entender que não se cresce sozinha.
É preciso um grupo que trabalhe com ela. Hoje, na paróquia de Sant’Ana somos
uma equipe de seis coordenadores. Partilhamos
os desafios, os bons e maus momentos e buscamos juntos a solução de cada
problema.
É de fundamental
importância o apoio do padre.
Assim, colhemos
juntos os frutos plantados com muito carinho, cuidado, amor ao que nos
propusemos fazer. É mais que necessário ter claros os objetivos, planejar,
traçar metas, saber onde se deseja chegar.
Ninguém conseguirá mudar a realidade de uma
catequese sacramental, para uma catequese totalmente vivencial. É preciso muito
estudo, dedicação, parcerias, ajudar cada catequista a apaixonar-se por Jesus e
levá-lo a todos.
Porém, para assumir esta
missão, precisa-se de muito amor. Uma coordenadora precisa, o tempo todo,
motivar seu grupo, apoiá-lo, dar-lhe segurança. Apaixonar-se por Jesus e pelo
seu projeto. Não basta ser coordenadora, é preciso amar e cuidar do que se
propôs a fazer: coordenar. Para mim, antes de qualquer coisa, é iluminar.
Se o
trabalho na paróquia de Sant’Ana vai bem, é por formarmos aqui uma sincera e
responsável equipe. Há uma equipe com o mesmo amor à Catequese e aos desafios. São
estes que mais nos fazem crescer, enquanto pastoral catequética.
Uma
coordenação precisa sempre conduzir a um caminho, ajudando cada catequista a
ser, cada vez mais, educadora da fé. A fé, dom de Deus, uma vez acolhido,
torna-nos exemplo e referência para aqueles que nos buscam. A coordenadora, ou
equipe de coordenação, precisa ajudar suas catequistas a entender e buscar que
somos eternos aprendizes e que não ensinamos a fé, aprendemo-la.
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Andrea Jorge/ Encontro do Grupo de Estudos do Setor Leste-Sul
28/ 04/ 12
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