segunda-feira, 19 de março de 2012

IRPAC

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Por Pe Arnardo Vicente
Pároco em São Vicente
 Colaborador e Membro da Equipe Diocesana de Catequese.
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INSTITUTO REGIONAL DE PASTORAL CATEQUÉTICA - REGIONAL LESTE II DA CNBB (IRPAC), trabalha a formação de coordenadores diocesanos de catequese. Nasceu há 25 anos, aprovado pelos bispos do regional, fruto do impulso provocado pela Catequese Renovada e do desejo de melhorar a educação da fé que era feita nas dioceses.
O IRPAC foi sonhado por uma equipe de pessoas renomadas e queridas na área da catequese nacional, sendo eles: Pe. Alberto Antoniazi, D. Mário Gurgel, Frei Bernardino Cansi e Inês Broshuis.
O IRPAC hoje trabalha teoria e prática catequética de forma madura e profunda. Além de ser uma referência nacional de formação catequética, é também um marco de comunhão das dioceses do regional ( Minas Gerais e Espírito Santo). O foco é a formação Bíblico-Catequética do Regional Leste II.
O IRPAC hoje está estruturado em quatro módulos, com uma carga horária de 308horas/aula. O curso acontece no mês de janeiro, são dez dias intensivos de formação. Cada módulo aprofunda um aspecto essencial para a formação de um bom coordenador de catequese e ou formador de catequistas. Em síntese, podemos dizer a abordagem de cada módulo, sendo:
I.                    Aprofunda a catequética, a teoria e a prática da educação da fé na cultura pós moderna, além de refletir sobre o ser humano, a partir da antropologia  e da psicologia da fé.
II.                  Oferece um “mergulho” na Palavra de Deus e da Liturgia, fontes da catequese, porque ser catequista é ser amante da Palavra de Deus.
III.                Proporciona um encontro com Jesus Cristo, modelo de catequista e de pedagogia catequética. Além disso, aborda as exigências éticas da catequese, sobretudo na questão da sexualidade.
IV.                Trata de outros temas importantes para a catequese hoje, tais como: pessoa com deficiência, catequese com adultos, catequese urbana, ecumenismo e outros.
A Diocese de Sete Lagoas investiu na formação de pessoas (catequistas), que fizeram o curso no IRPAC. Houve pouco retorno dessas ( em nível diocesano), podemos associar isso, talvez a falta de um projeto diocesano de catequese, ou foram enviadas pessoas sem um perfil adequado a demanda do curso, ou faltou espaço para essas pessoas atuarem, etc.... dessas pessoas, algumas concluíram o curso, outras não, inclusive eu fiz dois módulos, quando ainda seminarista nos anos 2005 e 2006. Foi  para mim, uma experiência positiva, ajudou-me bastante tanto na teoria quanto na prática.
Acredito que é importante e necessário investir na formação de catequistas através do IRPAC, levando em consideração o perfil exigido de catequista. A diocese, os setores e paróquias devem investir na formação de catequistas e oferecer para estas, espaços de atuação.
Hoje temos o projeto Catequese em Movimento na Diocese, um espaço onde as pessoas possam atuar. Algumas pessoas que fizeram o IRPAC tem condições de contribuir com o projeto, precisamos descobri-las e despertá-las para tal. É muito positivo a participação das catequistas que estão na formação do IRPAC no projeto diocesano de catequese.
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